
So, so you think you can tell
Heaven from hell
Blue skies from pain
Con you tell a green field from a cold steel rail
A smile from a veil
Do you think you can tell
And did they get you to trade your heroes for ghosts
Hot ashes for trees
Hot air for a cool breeze
Cold comfort for change
And did you exchange a walk-on part in the war for a lead role in a cage
How I wish, how I wish you were here
We’re just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year
Running over the same old ground
What have we found
The same old fears
Wish you were here
Pink Floyd
1 comentário:
A QUEDA
E eu que sou o rei de toda esta incoerência,
Eu próprio turbilhão, anseio por fixá-la
E gira até partir... Mas tudo me resvala
Em bruma e sonolência.
Se acaso em minhas mãos fica um pedaço de ouro,
Volve-se logo falso... ao longe o arremesso...
Eu morro de desdém em frente de um tesouro,
Morro à míngua de excesso.
Alteio-me na cor à força de quebranto,
Estendo os braços de alma - e nem um espasmo venço!...
Peneiro-me na sombra - em nada me condenso...
Agonias de luz eu vibro ainda entanto.
Não me pude vencer, mas posso-me esmagar,
- Vencer às vezes é o mesmo que tombar -
E como ainda sou luz, num grande retrocesso,
Em raivas ideais ascendo até ao fim:
Olho do alto o gelo, ao gelo me arremesso...
(...)
Tombei...
E fico esmagado sobre mim!...
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO (in, DISPERSÃO)
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